Espaço, a fronteira final.
Este é o infinito que paira sobre cabeças que até hoje se atrevem a desafiar a gravidade.
Foi através de uma disputa de poder entre os Estados Unidos e a Rússia que o homem pode, pela primeira vez em toda uma eternidade, desbravar o berço desconhecido da humanidade. Físicos e estudiosos como Galileu Galilei provaram que a relação entre os seres humanos e o universo não é algo tão recente. Teorias sobre o próprio planeta Terra levaram mentes brilhantes a adivinhar o que os olhos não podiam ver.
Há quem ainda aposte dizer que a Terra é plana, desdenhando de viagens espaciais como a de Yuri Gagarin, cosmonauta soviético e o primeiro homem a viajar pelo espaço em 12 de abril de 1961 a bordo da nave Vostok 1. Muitos ainda duvidam da maior agência responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial – a NASA.
Uma coisa é certa: apesar de muitos segredos ainda serem mantidos, os materiais até então expostos para o resto do mundo são de cair o queixo.
Recentemente, a NASA liberou para uso público 18 anos de imagens dos satélites Terra e Aqua, enviados para o espaço entre os anos de 1999 e 2002. O material está disponível para consulta e visualização através do GIBS (Global Imagery Browse Services), no Worldview, site do programa EOSDIS (Earth Observing System Data and Information System).
Ainda assim, a ideia de enviar robôs e inteligências artificiais para além da mesosfera não é nenhuma surpresa, muito menos uma dificuldade quando em comparação às viagens realizadas por pessoas de verdade.
Através de uma conversa via e-mail, o Programa de Comunicação Pública da agência espacial explicou que quando astronautas estão se qualificando para um voo especial, a NASA deve olhar além do que é requerido para operações normais. Eles devem estar a par de quaisquer consequências sérias e até mesmo riscos de vida que podem trazer sequelas a sua equipe.
“Para a segurança máxima da tripulação, cada tripulante deve estar livre de condições médicas que possam prejudicar a capacidade da pessoa em participar de um voo espacial, conforme determinado pelos médicos da agência”
À medida que os candidatos progridem no processo de inscrição, suas capacidades físicas são avaliadas e, enfim, trabalhadas em direção a um consenso – seja ele negativo ou positivo.
Terry Vits, coronel da força aérea americana (USAF) e astronauta norte-americano, comentou durante uma breve troca de mensagens que, além de uma enorme paixão por ficção científica, sua motivação pessoal para sair do chão e atravessar nuvens e estrelas vem da primeira missão do satélite americano Apollo 11. “A simples ideia de me deparar com essas vistas maravilhosas me deixou impactado”, diz.
Uma de suas odisseias envolveu a STS-130 – uma missão realizada pelo ônibus espacial Endeavour, pilotado por Vits, cujo o objetivo era acoplar o Módulo Tranquility (antes denominado como “Node 3”) e a Cúpula da Estação à Estação Espacial Internacional. O lançamento ocorreu em 8 de fevereiro de 2010.
A aprendizagem foi de tirar o fôlego: hoje, afastado dos projetos da NASA, seu maior interesse é compartilhar essas experiências em livros com fotos e histórias que, com certeza, não consideram o espaço a fronteira final… e sim a linha de partida.
O espaço sideral sempre é fascinante, parabéns pela matéria.
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