Nesse mês de prevenção ao suicídio, o 9noandar preparou uma lista de longas que mostram o assunto de forma variada

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no país e mais de 1 milhão no mundo. A maior porcentagem ocorre entre jovens (96,8%) que possuem algum tipo de transtorno mental. Os principais distúrbios citados no site são a depressão, transtorno bipolar e abuso de substâncias.

O cinema tem sido aliado, através dos anos, em mostrar as formas mais variadas que um transtorno consegue se manifestar em uma pessoa e assim, ajuda a entender esse tema.

O 9noandar separou cinco filmes que abordam esse assunto com sensibilidade:

  • Geração Prozac (1999): Aceita em Harvard para cursar Jornalismo, a jovem Elizabeth Wurtzel (Christina Ricci) tenta lidar com a depressão que sempre esteve em sua vida, mas que ficou mais acentuada ao começar essa nova etapa. O filme, baseado em fatos reais, retrata a doença do ponto de vista da personagem principal e mostra o declínio da estudante e sua recuperção após tomar os remédios indicados pela psiquiatra.

  • Garota Interrompida (1999): Na década de 60, após tentar cometer suicídio, Susanna Kaysen (Winona Ryder) é internada em um hospital psiquiátrico e diagnosticada com Transtorno de Personalidade Limítrofe (ou Borderline). No hospital, ela conhece outras meninas com diferentes transtornos, entre elas, Lisa Rowe (Angelina Jolie), uma sociopata que manipula todos ao redor. Susana se intriga pela personalidade de Lisa e ambas criam um laço, onde uma tenta entender e ajudar a outra. O filme é baseado em fatos reais da própria autora e aborda vários pontos importantes da psiquiatria, assim como a forma que os problemas psicológicos eram banalizados na época.

  • As Vantagens de ser Invisível (2012): Charlie (Logan Lerman), um garoto de 15 anos, está se recuperando da depressão, após seu melhor amigo cometer suicídio. Na escola conhece Sam (Emma Watson) e Patrick (Ezra Miller), que o ajudam em sua recuperação e socialização. A história se passa do ponto de vista do personagem principal, em que escreve seus pensamentos em um caderno, o que faz o espectador entender os motivos que o levaram à depressão. Além disso, o filme mostra as tentativas de Charlie em se enturmar e procurar amizades.

  • Se enlouquecer, não se apaixone (2010): Diferente dos filmes anteriores, ‘Se enlouquecer, não se apaixione’ trata do tema ansiedade. Craig (Keir Gilchrist) é um jovem que tem um futuro brilhante pela frente, fazendo parte do programa acadêmico para alunos talentosos. Porém, toda essa pressão de ser perfeito faz com que ele desenvolva ansiedade e percebendo que tem tendência suicida, decide buscar ajuda e se interna em uma ala psiquiátrica. Lá, conhece Bobby (Zach Galifianakis) e Noelle (Emma Roberts), dois internos que mostram que há muito mais que sofrimento na vida. O filme mostra, de uma forma mais sensível e leve, que toda a dor é importante e deve ser tratada igualmente.

  • O Lado Bom da Vida (2012): Após ficar internado em uma clínica psiquiátrica e ser diagnosticado com Transtorno Bipolar, Pat Solano Jr (Bradley Cooper), retorna para casa, mas ainda sofre com alguns dos sintomas. O filme retrata, em algumas cenas, o delírio, manias, hipomania (em que o indivíduo pode se tornar mais produtivo), depressão e transtorno ciclotímico (mudanças de humor mais leves), sintomas encontrados em alguém com esse transtorno. Pat quer reconstruir sua vida e se reaproximar de sua ex-mulher, mas no meio do caminho, encontra Tiffany (Jennifer Lawrence), uma jovem com problemas emocionais, e surge uma amizade inesperada.
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