Vocês já repararam que arrumar mala é sempre um saco? Digo, se você vai fazer uma viagem para a qual está extremamente empolgade, arrumar as malas é algo interessante. Mas desarrumá-la, nesse caso, seria o Ó! E depois para reorganizar tudo para voltar para casa é outro parto – e não só pelo fato de arrumar as coisas, mas de não querer ir embora.

É um tira e põe daqui, dobra roupa dali, fecha a mala, abre a mala. Dá pra fazer uma versão de Karatê Kid na parte do “bota casaco, tira casaco” com “abre a mala, fecha a mala”. É um tal de achar que pegou tudo e ver que falta um monte de coisa ainda.

É até meio desesperador porque lá vai você abrir a mala de novo e tentar encaixar aquilo que faltou. E dobra a roupa, e desdobra roupa. E senta na mala pra fechar. E finalmente passa o cadeado – porque não dá pra viajar sem.

Porém, talvez seja mais fácil arrumar mala pra um mês que pra três dias. Imagina você olha a previsão do tempo e ali diz que vai fazer sol, 30 graus. Pleníssime, você coloca só roupas para o calor. Chegando no local o tempo vira, só chove e você não tem roupa pra isso porque acreditou na previsão do tempo – mas você já tá cansade de saber que não dá pra confiar. Porém, somos trouxes.

Então pensa comigo: quando você arruma mala pra um mês você coloca de tudo ali. Não vai passar nem frio e nem calor. Talvez metade das roupas nem sejam tocadas? Provável… mas deixamos isso em off.

Enfim, tudo isso pra dizer que arrumar mala é um saco. Se você tem escoliose como eu, então, piorou. A dor nas costas vem forte como se fôssemos idosos de 84 anos. E aí taca salonpas e faz massagem e deita pra repousar. Afinal, você ainda não terminou de arrumar tudo.

E não esqueçamos da mala de mão: a que vai na cabine e só pode levar até 8kg – 10kg em alguns casos. Mas tá tudo bem, porque você pode levar uma mochila. Pequena. De alguns centímetros. Praticamente nada. Se você vai fazer uma viagem a trabalho, ali dentro vai computador, bateria, bateria extra, muitos eletrônicos e as costas doendo de novo entram na bagagem.

Mas no fim vale a pena. Você descansa, aproveita, faz mil fotos e vídeos e guarda na memória milhões de momentos bons. O bom é que a bagagem cultural não pesa. As experiências não pesam. E depois de tudo, é só isso que conta.

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