A mulher é um bicho estranho, faz de tudo e mais um pouco. E só de pensar que chamam de sexo frágil… Há tempos atrás, mulher não podia nem votar. Mulher não tinha voz. Mulher não era nem considerada cidadã, vê se pode? Mas mulher sempre foi forte mesmo se escondendo. Mulher sempre gritou, mesmo se calando. 

Mulher era considerada bruxa porque não queria seguir as ordens. Ou porque era cientista, astrônoma, filósofa, arquiteta, professora. Ou só porque era mulher. Mas os tempos são outros e, apesar do machismo ainda muito presente, nós podemos lutar por nossos ideais, por aquilo que acreditamos – mulher só não dominou o mundo ainda porque não quis. Quantas vezes nós mesmas não nos privamos de algo porque aquilo era tipicamente feito por homens? “Não, não vou ser mecânica. Isso é muito masculino”. 

Ouvimos palavras machistas de homens dizendo que não podemos fazer até mesmo coisas simples, como jogar xadrez. “Minha filha joga – agora em formato online – e a atitude dos meninos ou até mesmo dos pais vendo que uma garota ganhava deles… eles não aceitavam. E ainda os comentários que faziam aos filhos: ‘onde já se viu perder para uma garota?’. Ganhava de todos os meninos da idade dela e os adultos suavam quando estavam contra ela”, conta Laura, professora de robótica. 

Mas além de os homens acharem ruim quando uma mulher os supera em algo, é quando eles praticam o “mansplaining” – quando eles não acham que sabemos algo só porque somos mulheres, é brincadeira? E quando tem a ver com futebol e política, então? Tem um grupo em Praia Grande, litoral de São Paulo, onde não existe isso não. Elas querem falar? Elas falam. 

É o coletivo Esquerda Feminista PG (EFPG). O coletivo é suprapartidário, reunindo mulheres empoderadas, que estejam aliadas às pautas de esquerda, sendo filiadas ou não a partidos. Elas organizam ações políticas, educativas e sociais voltadas para as mulheres do município e ainda apoiam diversos outros grupos historicamente oprimidos. As mulheres promovem várias mobilizações, realizadas quando a cidade está na fase verde ou amarela. O grupo também assiste mulheres em situação de vulnerabilidade social com doação de cestas básicas e gestantes com doação de kit enxoval. 

“Neste março, mês da mulher, as atividades têm sido totalmente virtuais. O EFPG ainda está realizando sua primeira grande campanha social, intitulada MenstruAção. A empreitada visa combater a pobreza menstrual em Praia Grande, doando absorventes, calcinhas e kit de higiene pessoal para mulheres em situação de rua e de extrema vulnerabilidade social. Esta ação está no site da Benfeitoria, onde realizamos uma vakinha online para arrecadar recursos para a compra dos produtos necessários”, afirma o coletivo.

Mas a mulher pode ir até onde ela quiser e/ou mais além. Você sabia que elas ajudaram para que o homem chegasse à Lua? Pois é, existem muitas vertentes de história ainda não contadas. Imagina ser a mulher-maravilha? Você é. 

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